A viagem da Índia
A viagem da Índia
poemeto em dois cantos
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a,
Irado, o Gama, então lhe perguntava:
«Quando elle a mortes cem desafiava,
Quem é que uma só morte ali temia?»
Irado, o Gama, então lhe perguntava:
«Quando elle a mortes cem desafiava,
Quem é que uma só morte ali temia?»
LXXIII
E o mór peso tomando do seu cargo,
Em vendo levantar-se a maior guerra,
Quando a gente dizia: A terra! a terra!..
Gritava-lhes o Gama: Ao largo! ao largo!..
LXXIV
Hão de ver, o que o mundo nunca vira:
Surgir do mar a India abençoada,
Acenando, de longe, á lusa armada,
Em torres de esmeralda e de saphyra!
LXXV
Ou, então, enjeitados pela Gloria,
Figurarem, terriveis e sombrios,
Como espectros, no templo da memoria,
Eternamente, os homens e os navios!
LXXVI
Á nova Terra Santa! em frente! em frente!
Romeiros da romagem longa e vaga!
Ah! Deus vos mostre a India refulgente!
Deus vos leve, romeiros, Deus vos traga!
CANTO SEGUNDO
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