Noites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº 10
Noites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº 10
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de tumulo, com dous ciprestes á porta, com um rocio coberto de arbustos e herva espontanea a entestar na escada ingreme do sobrado. Tres janellas de rotulas fechadas e espessas. As paredes tapizadas de musgo e fetos a vegetarem das fisgas. Duas pombas pretas a arrulharem na cornija. Um pardal a sacudir as azas molhadas no beiral do telhado. E á volta d'isto o rumorejo dos pinhaes circumpostos.
Sentei-me no beiral do adro, a olhar para uma janella interior da residencia, e a scismar nos vinte e cinco annos que o abbade para alli trouxera, e nas noites e dias dos outros vinte e cinco alli passados, com resignação, e até com alegria, tão só e desatado dos agrados da companhia, e com tantos predicados para dar e receber na convivencia uma honesta felicidade! Quando esta meditação me estava enlevando áquella suave tristeza que faz os homens melhores e o fardo da vida mais leveiro, assomou um rosto de mulher na janella onde eu, sem inten&c
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