Sol de Inverno
Sol de Inverno
ultimos versos : 1915
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redia, o inimitavel cinzelador e esmaltador, cujos sonetos, ainda não colligidos nos esplendidos _Trophées_, nos appareciam, uma ou outra vez, nas revistas litterarias francezas.
Dos nossos, admirava-se, enthusiasticamente, João de Deus, Anthero, Junqueiro, Gomes Leal e apreciava-se com deleite Penha e Gonçalves Crespo,--todos esses que haviam sido os mestres das gerações anteriores.
O espirito de Feijó vasou-se n'estes moldes e reflectiu as phases d'essa evolução do gosto litterario. Mas, com o tempo, a sua individualidade caracterizou-se, marcou n'um forte relevo o seu perfil. A sua emoção avivou-se e afinou-se. A sua technica apurou-se, desenvolveu recursos excepcionaes. E assim se foi formando, de livro em livro, essa alta figura litteraria,--uma pura e nobre figura de artista, consciencioso até á meticulosidade no exercicio da sua arte, um mestre do verso e um mestre da lingua, que, na sua obra, pouco
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