O Doido e a Morte
O Doido e a Morte
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drontas os homens que te vêm;
Mas a mim, que sou Doido, revelaste
O teu misterio que, afinal, é a vida.
Mas a mim, que sou Doido, revelaste
O teu misterio que, afinal, é a vida.
"Deante de mim, tiraste aquela máscara
Que ri perpetuamente; caiu-te aos pés
A tunica de nevoa e de crepusculo;
E os meus olhos então amanheceram
Sobre esse belo corpo resurgindo
Do seu nocturno tumulo brumoso."
E a Morte: "A faúla viva crepitou
Na cinza fria e morta que o Delirio
Espalha aos quatro ventos da Emoção.
"Eu amo os Doidos, sim, porque a Loucura
É o desencantamento do meu sêr,
Reduz-me ao meu sentido verdadeiro."
"--Adoro a Morte só porque é Donzela!
Na tua mão direita que, inda ha rouco,
Brandia a Fouce tragica de sombra,
Floresce um lirio branco; e a luz da lua,
Tocando-te na fronte, é virgindade:
Beijo... lagrima esparsa... veu de noiva...
"Tu és Venus, ó Morte. Os Amorzinhos
Em t&oc
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