O Marquez de Pombal
O Marquez de Pombal
á luz da Philosophia
Book Excerpt
gum Attila ou Nero, rijo açoute
Das coleras divinas, e illusorias,
Que vem correndo as turvas trajectorias
Do vicio, do rancor, do odio insano,
Das coleras divinas, e illusorias,
Que vem correndo as turvas trajectorias
Do vicio, do rancor, do odio insano,
Até rasgar o peito ao ser humano!
É um cortejo que segue... quem será!?
Já passam muito perto...
Que numerosos são! Que vejo!... Ah!
Com passo frouxo e incerto
Caminha uma mulher, em desalinho,
Mais pallida que arminho.
De um lado traz o padre, e de outro o algoz
De ventas dilatadas
E a estupida expressão de um ser feroz.
As brancas mãos ligadas,
Veem roxas das auras matutinas,
E das correntes finas.
Cinge-lhe o corpo esvelto a alva infamante
Dos tristes condemnados,
E ás vezes solta um ai tão lancinante,
Que tremem magoados
Os proprios corações mais rancorosos,
E os monstros mais odiosos.
Vem seguida dos filhos e do esp
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