Napoleão no Kremlin
Napoleão no Kremlin
Book Excerpt
Qual és, benigno acceita o canto que murmuro,
Ante as urnas da historia, á minha solidão,
Da tua ethérea luz á sombra estende a mão!
Ante as urnas da historia, á minha solidão,
Da tua ethérea luz á sombra estende a mão!
Sic fata voluerunt.
I
Era a collina sancta, e em volta a gran-cidade!
Revolvera o cabeço uma audaz tempestade
De granito e de bronze, arremeçando aos ceus
Por ondas bastioens, por vagas coruchéus!
Era nova Babel, soberba e formidavel;
Tudo o que é oppressor; tudo o que é implacavel;
Das impostas pendendo os anneis dos grilhoens;
Sétteiras nos jardins; nos eirados canhoens;
Cem vigias de pedra em cada miradoiro;
Ao rez grades de ferro; em cima tectos d'oiro;
Uma pompa violenta, uma anciosa mansão,
Que dirieis romper da bocca d'um vulcão!
A espaços, coroando a tétrica cerviz
D'um torreão firmado em rudes alca
FREE EBOOKS AND DEALS
(view all)Popular books in Poetry, Fiction and Literature
Readers reviews
0.0
LoginSign up
Be the first to review this book