Noites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº2
Noites de insomnia, offerecidas a quem não póde dormir. Nº2
Summario: Aquella casa triste... (romance)--Solução do problema historico--Dous preconceitos--Lisboa--Ferreira Rangel--As joias de im ministro de D. João 5.º no prego--O oraculo do marquez de Pombal--O principe perfeito--Ave rara--Vergonhas nacionaes--Rancho da Carqueja--Bom humor (resposta ao noticiarista da "Actualidade")--Declaração.
Book Excerpt
os de mais para o que havemos de viver--respondia ella com uma alegre serenidade.
--Porque has de tu morrer, minha filha?--volvia elle já conformado com a desgraça.
--Porque senti ha pouco um estalo no coração, e cuidei que morria abafada. Passou esta ancia, mas sei que hei de morrer d'isto. Parece que vejo a sepultura aberta, e que o frio do cadaver me trespassa.
O pai aconchegou-a no seio, como quem aquece uma criança enregelada, e soluçou:
--Ó meu Deus! levai-me minha filha, quando eu me queixar da vossa vontade que me reduziu a esta pobreza!
II
Quando soou em Ruivães a nova de haver chegado ao Porto o Africano, com a filha, os homens ricos e pobres, da terra e de fóra, contribuiram com mais ou menos para se lhes fazer uma espera de estrondo em Famalicão. Contractaram-se as bandas musicaes mais em voga, ou mais na berra, como diziam os antigos. Parece que a phrase seiscentista f
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